O que é hunting em RH? 5 benefícios e como aplicar

Contratar profissionais de forma rápida e assertiva é um dos maiores desafios do time de Recursos Humanos.

Quando falamos em posições estratégicas, que exijam perfis mais seniores, esse desafio torna-se ainda maior.

Isso se dá principalmente pelo grande volume de vagas abertas no mercado, somado à pouca oferta de candidatos para preenchê-las.

Com isso, a maior parte dos profissionais qualificados e com mais experiência já estão empregados e não estão buscando oportunidades de forma ativa.

Por isso, o que acaba acontecendo é que o RH filtra centenas de currículos diariamente e ainda assim não encontra os candidatos ideais.

Diante disso, o hunting surge como um aliado do time de recrutamento, trazendo candidatos mais qualificados para o processo e diversos benefícios para a sua empresa.

Nesse artigo te contaremos no que consiste o hunting em RH, quais são as suas principais vantagens e como você pode usar essa estratégia na sua empresa.

Hunting em RH: o que é?


O termo “hunting” tem sua origem na língua inglesa e significa “caça”, a ação de encontrar e capturar animais.

No universo dos Recursos Humanos, o termo hunting caracteriza o processo de buscar candidatos qualificados para o processo seletivo das empresas para preencher vagas abertas.

Com esse processo, o time de recrutamento deixa de apenas receber currículos na caixa de entrada da empresa e filtrá-los.

Ele passa a buscar candidatos de forma ativa e trazer perfis mais alinhados com as suas vagas abertas, otimizando o funil de recrutamento.

5 benefícios do hunting em RH


Investir em uma estratégia de hunting pode trazer diversos benefícios para a sua empresa. Dentre eles destacamos os 5 principais:

1. Perfis mais alinhados com a vaga


Ao buscar candidatos para o processo de forma ativa, o hunter (profissional responsável pelo processo de hunting) já tema  responsabilidade uma primeira filtragem dos perfis.

Como ele é a pessoa responsável por abordar os talentos, ele já tem acesso a diversas informações sobre a pessoa antes de abordá-la, como o cargo atual, o tempo de experiência e as empresas anteriores.

Ao se deparar com esses dados, o hunter já consegue fazer uma pré-qualificação dos perfis e decidir quais devem ser abordados ou não.

Com isso, o número de candidatos que tenham perfis alinhados com a vaga torna-se maior, aumentando também as chances de uma contratação bem-sucedida.

2. Candidatos mais preparados para o processo


Quando os candidatos chegam até a sua página de vagas, eles tomam conhecimento dos aspectos da sua empresa e da sua vaga que estiverem expostos nessa página.

No entanto, quando os recrutadores assumem o papel de abordar os talentos, eles têm a oportunidade de contar muito mais sobre a empresa e a vaga.

Ao abrir esse ponto de contato, surge um ótimo canal para o fortalecimento da marca empregadora da sua empresa.

Além disso, os talentos passam a poder tirar dúvidas diretamente com esse recrutador que os abordou, seja sobre a empresa ou sobre a oportunidade em questão.

Isso faz com que eles estejam mais informados sobre o desafio e motivados com o desafio, tornando-os mais preparados para seguir no processo seletivo.

Tudo isso contribui ainda para uma boa experiência do candidato e um fortalecimento da sua marca empregadora.

3. Maior previsibilidade para o funil


Se a sua empresa tem um processo baseado apenas na chegada de currículos ou perfis do LinkedIn de forma passiva, é difícil ter controle sobre os resultados desse processo.

Isso acontece porque não temos como prever de forma precisa quantos talentos vão chegar até a sua oportunidade e realizar a inscrição organicamente.

Quando a empresa implementa uma estratégia de hunting, ela ganha um controle muito maior do funil de recrutamento.

Como o esforço de buscar os candidatos parte ativamente do time de Recursos Humanos, é possível medir o esforço necessário para alcançar os resultados esperados.

Assim, é possível atribuir diversas metas para os recrutadores: quantidade de perfis mapeados, abordagens realizadas e perfis inscritos por prospecção ativa diariamente.

Com isso, a empresa consegue construir um funil de recrutamento muito mais estruturado e controlar as suas taxas de conversão, garantindo uma maior previsibilidade.

Download Planilha de Gestão do Funil de Recrutamento

4. Contratações mais rápidas


Ao trazer para o processo perfis mais qualificados com mais previsibilidade sobre esses resultados, o hunting garante contratações mais rápidas para a empresa.

Isso acontece também porque o time de recrutamento passa a gastar menos tempo com perfis desalinhados, direcionando sua atenção para candidatos que passaram por uma espécie de pré-qualificação e já são mais propensos a terem match com a vaga.

5. Otimização de tempo e recursos


Ao reduzir o tempo gasto com a triagem de perfis, o time de Recursos Humanos passa a ter mais tempo disponível para executar outras atividades estratégicas da área.

Ele passa a ter a possibilidade de olhar para o processo seletivo de forma mais construtiva, visando otimizar as etapas para melhorar as taxas de conversão.

Além disso, um funil com profissionais mais qualificados aumenta as chances de sucesso das contratações, com a consequente redução do turnover da empresa.

Diante de todos esses benefícios, o seu time reduz não apenas o tempo gasto para encontrar bons talentos, mas o valor do investimento necessário para contratar.

Como estruturar um processo de hunting

 

Primeiro passo: alinhamento de perfil


Antes de iniciar a busca pelos candidatos, é necessário ter um perfil da vaga bem construído, com a definição da persona que será alvo da prospecção.

Os hunters precisam saber exatamente o que devem buscar, para garantir a abordagem de perfis que façam mas sentido para a oportunidade.

Ao fazer o alinhamento de perfil, defina quais são os “critérios vitais” da vaga, ou seja, quais são as características essenciais que a pessoa precisa ter e as vivências que ela deve ter tido ao longo da sua trajetória.

Download Guia do Alinhamento de Perfil

Segundo passo: prospecção


Tendo clareza do perfil que será buscado, o seu time deve definir quais serão as estratégias utilizadas para encontrar esses perfis.

Em seguida, inicia-se a prospecção, que consiste na busca por perfis qualificados, a abordagem e apresentação da oportunidade para esses profissionais, visando a sua inscrição no processo seletivo.

A principal ferramenta utilizada nessa etapa é o LinkedIn, tendo em vista que ele permite fácil acesso e visualização da trajetória dos profissionais, facilitando a pré-qualificação.

💡 Dica: Os recursos pagos do LinkedIn, como LinkedIn Recruiter e Sales Navigator, permitem uma busca mais específica de perfis, através de filtros como tempo de experiência, área de atuação ou empresas anteriores.

Depois de encontrar perfis alinhados com a sua vaga, o desafio é abordar essas pessoas e apresentar a oportunidade para elas.

O intuito aqui é fazer com que as pessoas se interessem pela empresa e pela posição aberta e efetuem a inscrição no seu processo.

Vale destacar que os melhores profissionais do mercado costumam ser abordados diariamente por recrutadores.

Isso faz com que a sua abordagem tenha grandes chances de não ser respondida, caso ela não seja capaz de prender a atenção do talento rapidamente.

Por isso é necessário utilizar técnicas de copywriting para escrever uma boa abordagem e aumentar as taxas de resposta.

Para aprender um pouco mais sobre abordagens e outras técnicas de vendas que podem te ajudar nesse processo, leia: “Como ser um bom vendedor vai te ajudar a contratar os melhores talentos”

Terceiro passo: qualificação


Depois que os candidatos se inscreverem no seu processo, eles devem passar pelas mesmas etapas que candidatos que se inscrevam de forma passiva na sua vaga.

A diferença aqui é que eles não precisam ter seus perfis ou currículos analisados, tendo em vista que isso já foi feito anteriormente pelo hunter.

Caso o seu processo tenha etapas de teste técnico e entrevistas, esses profissionais devem realizar essas etapas para garantir que realmente possuem match com a oportunidade.

Quarto passo: shortlist e proposta final


Após a conclusão de todas as etapas de qualificação, os perfis que forem aprovados passam a compor a shortlist, a lista de perfis aptos para a sua oportunidade.

Nesse momento, cabe ao time de Recursos Humanos e os gestores da vaga analisarem os perfis e debaterem os pontos fortes e fracos de cada um, gerando uma lista de prioridades.

Ao definir o candidato com maior match, o time deve elaborar a proposta final e seguir com a realização da oferta para esse candidato.

Como terceirizar o processo de hunting?


O processo de hunting não necessariamente precisa ser feito internamente, pelo seu time de RH.

Caso a sua empresa tenha um fluxo alto de vagas por mês ou o seu time não tenha tempo disponível para executar um bom processo de hunting, é possível terceirizar essa estratégia.

Existem algumas alternativas disponíveis no mercado, como consultorias tradicionais de RH, headhunters autônomos ou empresas especializadas em hunting.

A INTERA é uma empresa especializada em hunting para vagas de tecnologia, produto, dados, vendas e marketing, podendo ser uma grande aliada para a sua empresa nesse desafio.

Através de tecnologia, metodologias e dados, temos o papel de encontrar, atrair e qualificar talentos para o seu processo seletivo, garantindo contratações mais rápidas e assertivas.

Quer conhecer um pouco mais sobre a nossa solução e entender como podemos ajudar o seu time de recrutamento? Entre em contato com a gente!

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